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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Desoneração tributária e investimentos nas empresas de ônibus urbanos: ué, a conta não fecha!

Lauro Brito de Almeida, Dr. EAC|FEA|USP(1)
O governo, alvo de críticas e diante do desempenho – tido por muitos, como aquém do esperado - da nossa economia tem estado ativo em suas ações. Desde o ano passado, sob o manto de contribuir para o aumento da competitividade das empresas, o “prato principal”, servido com todas as galas, honrarias com direito a prata da casa, tem sido a “desoneração da folha de pagamento”. Cerca de cinquenta setores foram contemplados, desde então.
Por outro lado, de olho na inflação, o governo tem tomado outras medidas. Nos jornais, algumas notícias tentam criar um impasse entre governo e autoridade monetária [Banco Central].  Passado o episódio do tomate, a mídia se ocupa de outros eventos. Não cabe discutir, neste espaço, a correção metodológica das ações das autoridades monetárias e as probabilidades de eficácia.
Desde janeiro, estamos em plena temporada de reajustes das tarifas de ônibus urbanos. Na

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

“Baixa contábil”, “Limpeza contábil”: os perigos da banalização

Lauro Brito de Almeida, Dr. EAC|FEA|USP(1)
É usual, inclusive entre os contadores, o uso do termo “baixa contábil”. Os analistas de mercado são mais debochados e recentemente cunharam o termo “limpeza contábil”, neste caso abrangendo, também, os eventos relacionados ao reconhecimento de futuras perdas, quer por ações fiscais ou não.
O mote para esta digressão é o texto publicado na edição do jornal Valor Econômico de 21/12/2012, com o título: “Vale pode fechar trimestre com prejuízo” ilustra bem essa situação. O texto trata do reconhecimento de perda com investimentos feitos em um projeto de níquel em Onça Puma no Pará.
É preocupante como somos hábeis na arte de banalizar situações, quer como um processo de desacreditar alguém, uma ideia ou simplesmente se esquivar de algo. Noto com muita frequência na imprensa, o uso incorreto de "baixa contábil", "limpeza contábil", como se fosse algo, do tipo, "doe ou jogue fora o que você não usa".
O texto é enfático ao abordar a "baixa contábil":

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Previsões, projeções e chutes: consultem o oráculo!

Lauro Brito de Almeida, Dr. EAC|FEA|USP(1)
Recorrentemente somos brindados por previsões, em geral catastróficas, sobre todos os tipos de assuntos. As previsões econômicas são as mais frequentes, em especial na nossa mídia, quer especializada em negócios ou não.
As previsões sobre economia  são as que mais despertam a minha curiosidade. Em especial as veiculadas ao final do ano.  As previsões econômicas são feitas pelos

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Impostos na nota fiscal: o copo esta meio cheio ou meio vazio?

Lauro Brito de Almeida, Dr. EAC|FEA|USP(1)

Nos meses de novembro e dezembro a mídia fartou-se em explorar o assunto "discriminação de impostos na nota fiscal". A Folha de São Paulo, apenas para citar um veículo, em sua edição de 11/12/2012, no Caderno Mercado informa que o " Projeto de Lei 12.741/2007 (que trata da discriminação dos impostos/tributos nas notas fiscais) foi sancionada  pela presidente Dilma com vetos."

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

MP 579/2012... um festival de assimetria de informação

Lauro Brito de Almeida, Dr. EAC|FEA|USP(1)
Caro leitor, como eu, você também notou que a edição da MP 579/2012 tem provocado lances dignos dos bons filmes de suspense que retratam a época da guerra fria. Os interesses permeiam e orientam as informações divulgadas e amplificadas nas mídias. É interessante como cada um busca defender o seu quinhão, aparentemente, sem maiores preocupações com o país, sociedade etc [como sou utópico!].
Nessa balbúrdia, sinto falta de textos com análises isentas, sem viés. De um lado, os "analistas de mercado" [ou serão, vendedores, corretores de ações?!]. De outro, empresas de consultorias, auditores e grandes bancas de advocacia especializada no assunto. Cada um dos interessados, de olho no gordo filão de assessoria, utiliza o privilegiado espaço na mídia [inacessível para os mortais comum, como este escriba], e nas suas posições um mensagem subliminar de venda: "Eu sou o mais competente para defender seus interesses". É só uma constatação.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Pardoxos [I]


Lauro Brito de Almeida, Dr. EAC|FEA|USP(1)
Ler, para mim é um ato de prazer e também dever de ofício. Confesso: algumas notícias me deixam perplexo. O estudo “Medindo a sociedade da informação”, realizado pela União Internacional das Telecomunicações [UIT] [Folha de São Paulo, caderno mercado, B1, 16/10/2012], relativo ao ano de 2011 revela alguns achados interessantes sobre as empresas de telefonia e hábitos de consumo dos brasileiros. Chama a atenção, que entre os países pesquisados, os consumidores brasileiros, usuários de telefone celular ocupam a décima posição entre aqueles que mais comprometem a renda com esse tipo de despesa.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O uso do cachimbo deixa a boca torta ....

Lauro Brito de Almeida, Dr. EAC/FEA/USP(1)
A julgar pelas notícias na imprensa especializada em negócios, a convergência das práticas de contabilidade no Brasil às normas do IFRS, no que diz respeito a consolidação de balanços corre riscos de distorções. O fio indutor das possíveis distorções, como não poderia deixar de ser, tem em sua origem uma disputa entre as partes diretamente envolvidas de como divulgar os resultados consolidados quando os negócios estão desenhados sob o formato jurídico de joint ventures
Para se ter uma idéia de como os interesses dos agentes que divulgam as informações tumultuam o ambiente, texto publicado com o irônico título "E o rabo vai balançar o cachorro" pelo Valor Econômico [p. B2, edição de 6,7,8 e 9/9/2012] afirmava: