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domingo, 16 de junho de 2013

Aprendendo com outras áreas do conhecimento: dicas para uma apresentação acadêmica, também!

Lauro Brito de Almeida, Dr. EAC|FEA|USP(1)
Preparar e fazer apresentações, acadêmicas ou não, com maior ou menor frequência fazem parte de nossas vidas. Determinadas aprendizagens são, infelizmente, circunscritas ao nosso meio [em algumas áreas, fortemente protegidas por barreiras corporativistas, que em prejuízo do avanço do conhecimento e qualidade, continuam sólidas]  e por isso deixamos de aprender, evoluir e incorporar os ensinamentos de outras áreas do conhecimento. JonathanShewchuk, Professor de Computer Science University of California at Berkeley é o autor do útil texto sobre apresentações, a seguir reproduzido, que, felizmente mostra que podemos aprender e muito com outras áreas do conhecimento.
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Giving an Academic Talk
These are my opinions on how to give a talk (using presentation software or transparencies) in computer science or mathematics, distilled for my students and for students attending Graphics Lunch. I go to conferences, see the same mistakes repeated by many a speaker, and write my reactions here. You are welcome to disagree with my opinions, as long as you think each issue through for yourself.

Preparing the talk

Your slides. The plain absurdity of modern academic talks would be glaring if we hadn't all pickled in it for so long. Recall the last one you attended. The speaker flashed a slide full of words on the screen and talked. Did you read and understand the slide? Did you hear every word spoken? No, you had to make a decision about what to miss.
Recall the last talk you gave. I bet you made the same mistake. Ask yourself: why are you projecting a slide that virtually guarantees that your audience will stop listening to you? If you expect them to listen, why are you showing slides that they won't have time to read? Like circumcision or Christmas fruitcake, we do it out of tradition, not because it isn't nasty.

If you want to be a great speaker, you must first accept the fact that a slide with more than twelve words on it is usually counterproductive. Next, accept that this means you will have to prepare harder than the 99% of your colleagues who are still babbling to fill the time while the audience puzzles over their slides.
How do you stamp out those excess words? First, your new modus operandi is to express all your ideas in pictures. Resort to text only where illustrations fail you. As an exercise, try to make a talk where the only text is the slide titles, and perhaps a few two-word labels on figures. Even if you don't quite succeed (I never do), you'll learn a lot about presentation by trying.
Second, examine your unconscious belief that the purpose of slides is to remind you what to say. Once upon a time, speakers prepared index cards. Today, speakers project their index cards (as a list of bullet points) and make their audiences read them. Please

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Isto não é científico!

Lauro Brito de Almeida, Dr. EAC|FEA|USP(1)
Isto não é científico! Após a apresentação do mestrando e agradecimentos de praxe pelo membro da banca, confesso que a frase, vociferada com ênfase, além do visível prazer e carregada de um misto de arrogância e sabedoria suprema, me tirou o chão.
Ouvir tal frase, seja como plateia ou membro de uma banca – no caso, dissertação de mestrado -, no mínimo, incomoda.O silêncio que se fez, muito pequeno intervalo de tempo, foi, antes que os comentários do membro da banca tivessem continuidade, como na música do Paulinho da Viola, “foi tumular” e pareceu infinito.
Imaginem, então, quando dito sobre o trabalho de um orientando seu. Todo orientador, é um pai coruja [ainda que não queira parecer como tal], ainda mais, como no caso ocorrido, um orientando fora da curva, acima da média. Só que o autor de tal sapiência, na sua intervenção, nos fez sofrer com uma análise fragmentada, desconjuntada, em vez de olhar e dar contribuição que tornasse o todo melhor. O que o "colega" fez foi “fisgar” uma frase, em uma passagem para decretar: “Isto não é científico!”.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Modelos de Gestão Econômica Livre ... Por que não?


Lauro Brito de Almeida, Dr. EAC|FEA|USP(1)
Tradicionalmente qualquer oferta de serviços relacionados a modelos de gestão econômica para as organizações, quer sejam com fins lucrativos ou não, ocorre em um ambiente de consultoria, evidentemente mediante uma contrapartida financeira. Esse é o modelo de negócios atual.
A questão, ora proposta para discussão está explícita no título deste post: Modelos de Gestão Econômica Livre ... Por que não? Para os propósitos desta nossa reflexão, o termo gestão econômica abrange áreas de conhecimento e prática profissional referente à contabilidade de custos, análise gerencial de custos, orçamento empresarial, plano de negócios, usualmente adequadas e sugeridas para suporte aos gestores no processo de gestão e decisão nas organizações.